Monday, February 26, 2007

The Last King Of Scotland


Era para ser uma aventura num país distante, mas quando o jovem e ingénuo médico escocês chega ao Uganda, esperando aventura, romance e dar alguma ajuda médica a um país com necessidades, depara-se com uma chocante viagem ao mais sombrio dos “locais”: o coração humano. Esta é a história do “Último Rei da Escócia”, um poderoso thriller que recria o mundo do Uganda em 1970, sob o jugo do ditador Idi Amin (Forrester Whitaker, num desempenho fenomenal).
Misturando ficção e realidade e contracenando com a realidade dos nosso dias, este filme retrata tanto o governante carismático mas psicótico que devastou o seu país, como também uma testemunha da história que finalmente encontra coragem para tomar uma atitude.
Pouco tempo depois da chegada do jovem Dr. Garrigan (James McAvoy) ao Uganda e após um bizarro acidente com o próprio auto-proclamado Presidente, este último, fascinado pela cultura escocesa e pela forma com que o rapaz lidou com a situação, faz uma proposta irrecusável ao jovem para ser o seu médico particular, iniciando-se uma viagem ao centro de um dos maiores reinos de terror de África.
Seduzido pela ambição e planos de Amin para o país e pelo seu próprio desejo de poder, Garrigan acaba por se tornar confidente e braço direito do ditador, testemunhando e tornando-se cúmplice de acontecimentos atrozes. Perdido num abismo moral, o jovem médico finalmente toma uma atitude para parar aquela insanidade e lança-se numa luta desesperada pela sobrevivência.
Para quem gosta de fotografia, como é o meu caso, atenção às magnificas paisagens ugandesas sublimemente retratadas no filme!

Friday, February 23, 2007

Foge!







Nunca te esqueças - não te ponhas atrás de um avião quando este estiver em taxi e muito menos se estiver pronto para descolar! Nem mesmo se estiveres dentro de um carro!

Thursday, February 22, 2007

The Texas Chainsaw Massacre

Este é o meu espaço de divagação pelo que escrevo sobre o que me apetece, sobre o que me vai na alma, na cabeça, no coração, etc.

Uma das minhas paixões é o cinema e particularmente o cinema de terror. Sim, é verdade, eu gosto de filmes sangrentos, violentos e chocantes. Gosto de ver o serial killer feito louco numa perseguição interminavel às suas vítimas que, impotentes, fogem incessantemente à loucura do ser. O meu género de terror favorito é o slasher movie - como o próprio nome indica, slasher vem do barulho que a faca (ou outro artefacto similar) faz ao rasgar a carne humana fazendo jorrar sangue (e por vezes tripas e tudo o mais) por todo o lado.

Não contra-argumento a falta de qualidade que se tem verificado nos mais recentes filmes do género. Na verdade, os meus filmes, dentro do género, favoritos, são alguns dos ditos clássicos do cinema de terror - A Nightmare on Elm Street, Friday the 13th, Halloween e Scream. No entanto, aquele que é, sem qualquer sombra de dúvida, o meu filme de terror favorito é um remake de um clássico de Tobe Hopper - The Texas Chainsaw Massacre. Realizado em 2003, o realizador Marcus Nispel conseguiu fazer saltar plateias inteiras e tal é testemunhado num extra presente na edição em DVD do filme.
Infelizmente ainda não tive oportunidade de ver o filme original mas a sequela é indubitavelmente um filme de terror de qualidade.

Começando pelas interpretações devo dizer que a actriz principal interpretada por Jessica Beil surpreendeu-me pela positiva - representa o papel de forma tal que me levou a crer estar mesmo a ser perseguida por um qualquer louco de serra eléctrica atrás.
Os restantes personagens, por terem menor importância não tiveram oportunidade de se desenvolverem da mesma forma pelo que não vi mais nenhuma interpretação que merecesse destaque.

Filmado maioritariamente em cenas com pouca luz os ambientes são mostrados de forma misteriosa e pouco se desvenda acerca do local onde se desenrola a acção, o que leva a manter o nível de expectativa ao longo de todo o filme, na medida em que o espectador nunca sabe ao certo de onde poderá aparecer o assassino nem como a vítima lhe poderá escapar.
O que gostei realmente no filme foram as cenas de violência grafica mostradas - pessoas a serem cortadas ao meio, sem pernas, sem cara, deformadas - tudo feito de forma assustadoramente minuciosa e que chega a impressionar as pessoas mais sensíveis (sublinho, não é o meu caso).

Não é que a história seja nada por aí além, nem que o nível de qualidade artística seja muito elevado - na realidade, não o é. Este é no entanto o meu filme de terror favorito por ser dos poucos filmes que se atreve a utilizar a violência de forma exagerada sem medo de ferir susceptibilidades. Rodado com um budget baixo, nunca pretendeu ser líder de box-office; a sua simplicidade (nada de slogans a dizer "The scariest movie of all times") aliada a um cartaz apelativo (ao fans do género, naturalmente) que dizia simplesmente "Based on true events" e um campanha de marketing inteligente, acabou fazendo deste o filme de terror mais rentável na box-office americana.

Monday, February 19, 2007

Voltar atrás


Se o homem tivesse o poder de voltar atrás no tempo eu seria o primeiro a usá-lo. O que eu não dava para poder emendar disparates e tontices, o que eu não dava para reviver bons momentos...o que eu não dava para me emendar.
Bem sei que a vida é feita de altos e baixos, mas desta vez ela foi baixo de mais...tão baixo, que já mal lhe vejo o cimo.
Sei também que quando tudo corre mal, a tendência é para que tenhamos a sensação não haver saída; mas ela está lá, eu é que não consigo vê-la.

Se ao menos pudesse viajar para bem longe e estender-me ao sol até ficar irreconhecivelmente queimado, voltaria então, para poder começar tudo de novo.

Saturday, February 17, 2007

Indecisões


Ora bem, este é o retomar de uma antiga prática minha. Como não sou propriamente o individuo mais organizado à face da terra, rapidamente perdi o endereço e o user name do outro blog...

Escrever é para mim uma forma saudável de libertar energias acumuladas (sejam elas positivas ou negativas) e a verdade é que resulta quase na perfeição.
Escrever sempre foi para mim um desafio. Tenho plena consciência que estou longe de ser um bom escritor e que facilmente entro em divagações desnecessárias, mas só lê este blog quem quer, e só o comenta também quem estiver para aí virado; aliás, se escrevesse assim tão bem dedicar-me-ia a concluir um livro que comecei tinha eu os meus 13 anos...mas pronto...rapidamente concluí que a escrita não seria o meu dom.
Ainda assim, não deixo de escrever.


A vida é feita de medos e indecisões
Será que é este o rumo certo para a minha vida?
Sinceramente já não sei de nada, já não tenho certezas acerca de coisa alguma
Nada corre como pensei, parece tudo tão complicado, tão impossível de alcançar...mas porquê?
Será que o problema é meu?
Provavelmente sim, e as coisas se calhar até nem são tão complicadas como as pinto...
Mas nesse caso, ainda me sinto pior
Sabendo que um defeito meu me leva a encarar as coisas de forma tão negativista
Parece que nada tem solução, pelo menos, uma solução fácil e não morosa

Por vezes, a minha vontade é pegar em mim e bazar daqui para fora
Uma sociedade sem medos nem receios para enfrentar no dia a dia
De preferência uma ilha nos trópicos
Longe do turismo, das pessoas e das multidões
Uma ilha onde pudesse estar sozinho e olhar o mar todo o dia
Ao menos seria escusado encenar o papel de "pessoa normal"
Vestir uma roupa que nao é minha
E mostrar algo que não quero, algo que não sou

Gostava tanto de poder traçar um rumo para a minha vida
Mas todos sabemos que isso é algo utópico
E não vale a pena fugirmos ao que está predestinado
Se as coisas assim são foi porque, ainda que de forma inconsciente
(e em relação ao curso) de forma irreflectida
Assim o decidi;
E se geralmente desisto ao primeiro obstáculo, desta vez não será assim...
...não pode ser...