Thursday, February 22, 2007

The Texas Chainsaw Massacre

Este é o meu espaço de divagação pelo que escrevo sobre o que me apetece, sobre o que me vai na alma, na cabeça, no coração, etc.

Uma das minhas paixões é o cinema e particularmente o cinema de terror. Sim, é verdade, eu gosto de filmes sangrentos, violentos e chocantes. Gosto de ver o serial killer feito louco numa perseguição interminavel às suas vítimas que, impotentes, fogem incessantemente à loucura do ser. O meu género de terror favorito é o slasher movie - como o próprio nome indica, slasher vem do barulho que a faca (ou outro artefacto similar) faz ao rasgar a carne humana fazendo jorrar sangue (e por vezes tripas e tudo o mais) por todo o lado.

Não contra-argumento a falta de qualidade que se tem verificado nos mais recentes filmes do género. Na verdade, os meus filmes, dentro do género, favoritos, são alguns dos ditos clássicos do cinema de terror - A Nightmare on Elm Street, Friday the 13th, Halloween e Scream. No entanto, aquele que é, sem qualquer sombra de dúvida, o meu filme de terror favorito é um remake de um clássico de Tobe Hopper - The Texas Chainsaw Massacre. Realizado em 2003, o realizador Marcus Nispel conseguiu fazer saltar plateias inteiras e tal é testemunhado num extra presente na edição em DVD do filme.
Infelizmente ainda não tive oportunidade de ver o filme original mas a sequela é indubitavelmente um filme de terror de qualidade.

Começando pelas interpretações devo dizer que a actriz principal interpretada por Jessica Beil surpreendeu-me pela positiva - representa o papel de forma tal que me levou a crer estar mesmo a ser perseguida por um qualquer louco de serra eléctrica atrás.
Os restantes personagens, por terem menor importância não tiveram oportunidade de se desenvolverem da mesma forma pelo que não vi mais nenhuma interpretação que merecesse destaque.

Filmado maioritariamente em cenas com pouca luz os ambientes são mostrados de forma misteriosa e pouco se desvenda acerca do local onde se desenrola a acção, o que leva a manter o nível de expectativa ao longo de todo o filme, na medida em que o espectador nunca sabe ao certo de onde poderá aparecer o assassino nem como a vítima lhe poderá escapar.
O que gostei realmente no filme foram as cenas de violência grafica mostradas - pessoas a serem cortadas ao meio, sem pernas, sem cara, deformadas - tudo feito de forma assustadoramente minuciosa e que chega a impressionar as pessoas mais sensíveis (sublinho, não é o meu caso).

Não é que a história seja nada por aí além, nem que o nível de qualidade artística seja muito elevado - na realidade, não o é. Este é no entanto o meu filme de terror favorito por ser dos poucos filmes que se atreve a utilizar a violência de forma exagerada sem medo de ferir susceptibilidades. Rodado com um budget baixo, nunca pretendeu ser líder de box-office; a sua simplicidade (nada de slogans a dizer "The scariest movie of all times") aliada a um cartaz apelativo (ao fans do género, naturalmente) que dizia simplesmente "Based on true events" e um campanha de marketing inteligente, acabou fazendo deste o filme de terror mais rentável na box-office americana.

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