Monday, March 19, 2007

18 de Março

Os 3 da vida airada, no metro...




O que faz aquele pé ali?
Ter-se-á perdido?


Hmm...parece que já encontrou o seu dono!



No final, e já sem palavras, depois de um bem passado dia - em que o sol ajudou - só vos posso agradecer!

A família =)

Chega de Saudade


Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz lhe numa prece que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade
É que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza, e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços
Hão de ser milhões de abraços apertado assim
Colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim
Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim

Sunday, March 11, 2007

Sonhando


Diz-se que sonhando superamos as barreiras...será? Ou será que sonhando amenizamos apenas a realidade?
Preferimos assim pois parece-nos mais fácil viver a vida a sonhar, do que vivendo-a efectivamente, parece-nos menos penoso.
Sonhar faz-nos acreditar que somos capazes, faz-nos acreditar que somos algo para alguém (por pouco que seja...basta-nos ser "algo").
Sonhar impede-nos de fazer algumas tontices das quais sabemos que nos vamos arrepender mais cedo ou mais tarde, e ainda ajuda-nos a ter esperança da vinda de dias melhores.
Pelo menos sonhando esquecemo-nos momentaneamente do que nos rodeia e construimos um mundo só nosso onde nada nem ninguém nos incomoda, onde, por mais breves que sejam esses instantes, nos sentimos bem.
"Viver a vida a sonhar é imprudente..." mas sabe tão bem...

Thursday, March 08, 2007

Receio


Porque tem o homem medo de mostrar o que sente?
Porque será a vida tão complicada?
Porque não conseguimos viver sozinhos?
Como é possível alguém mexer tanto connosco?
Porque será que quando estamos em baixo, parece quase não haver palavras que nos consolem? E porque é que, exactamente nos momentos em que mais precisamos de companhia, a única coisa que queremos é estar sozinhos?
- Mas que raio de mecanismo de auto-defesa é este?!

Devo estar a ficar louco...

Tuesday, March 06, 2007

Blood Diamond


No país africano Serra Leoa, na década de 90, o filme acompanha a história de Danny Archer, um mercenário sul-africano, e o pescador Solomon Vandy, que foi forçosamente separado da sua família por forças rebeldes e os quais tenta a todo o custo encontrar, custe o que custar.
Apesar de terem nascido no mesmo continente, Danny e Solomon têm histórias completamente diferentes, mas os seus destinos são unidos por conta da busca por um raro diamante cor-de-rosa. Com a ajuda de Maddy Bowen, uma jornalista norte-americana, eles embarcam numa perigosa jornada no meio do instável território...
É um filme acerca dos jogos sujos de poder exercido pelas grandes multinacionais em terras africanas; conta de forma realista a bruta e chocante verdade acerca da escravidão de que são alvo milhares de pessoas nos países africanos - o regime ditatorial a que são subjugados - tudo para inundar de diamantes as joalharias de todo o mundo.
E é sem dúvida alguma um filme poderoso que expõe ao mundo, de uma forma muito explícita, aquilo que se passa na realidade - o mundo rico ocidental a explorar as riquezas e os recursos naturais dos pobres dos países ditos em vias de desenvolvimento.
Com Leonardo DiCaprio no papel de Danny Archer, nomeado para o Óscar de melhor actor e Djimon Hounsou no papel de Solomon Vandy.
Diamantes de Sangue, 2006
M/16 - Q
Acção, Drama, Romance

Monday, March 05, 2007

Ilusão?


Certa manha de Fevereiro acordo com a rádio a passar "Beautiful Day" dos U2. Eram 7 da manhã.
Dirigo-me de forma quase automática à casa de banho, a cantarolar a música que passava na rádio, passo a cara por água e olho-me ao espelho. Notei algo de diferente...hoje não tenho olheiras. Estranhei, mas pensei - "algum dia tinham de desaparecer!".
Tomei o pequeno almoço, tomei banho e vesti-me.
Sai de casa, com a mochila às costas e auscultadores nos ouvidos. Estava uma agradavel manha de sol a céu aberto.
- "Mais um dia..." pensei
Notei algo de estranho. Estava toda a gente contente e bem disposta; eu até cantarolava o que ia ouvindo no iPod!
Esperei pelo autocarro, que tardava em aparecer, mas que ao fim de uns quantos minutos lá veio. Vinha praticamente vazio. Mais uma para a linha de coisas estranhas do dia.

Cheguei a Benfica, sai do autocarro e dirigi-me para a escola. Olhei para as escadas de terra batida e estas não me pareciam tão inclinadas como habitualmente. Comecei a subir e notei que não havia lama nem ervas daninhas a dificultar o caminho.
Quando cheguei ao cimo das escadas não estava com as pernas doridas nem com as calças e os sapatos todos cagados de lama como é habitual.
Entrei na faculdade e dirigi-me ao bar para ver se encontrava alguma cara amiga. Na verdade, nem foi preciso lá chegar, encontro logo um amigo a quem me junto e, animadamente, discutindo o episódio de Prison Break que dera na televisão no serão do dia anterior, dirigimo-nos para a sala. Quando chegados à aula, tomamos o nosso lugar e assistimos à aula.
- "3 horas desta porcaria!" pensei "deixa cá ver quanto tempo já passou...25 minutos...já não está mau!"

Ao fim do que pareceram 90 minutos chegam as 11 da manhã. A aula acaba.
- "Espera lá, não marcaram nenhum trabalho? Nem uma apresentaçãozinha mínima? Elah, estamos a fazer progressos!"

Saio da sala e começo a dirigir-me para nenhures.
- "Estes gajos agora bazam todos para casa, ja conheço a cena toda. Ou então juntam-se por aí em grupinhos de treta a discutirem as merdas dos trabalhos e a melhor maneira de lixar os outros grupos. Fdx, que merda, o que é que eu faço agora? 2 horas de almoço e eu fico praí sozinho, é sempre a mesma treta" pensei, desanimado.

- Tiago, siga lá para cima para o bar, apanhar sol e fazer tempo até o refeitório abrir! - ouço
- "Espera lá, estão-me a chamar para fazer companhia num banho de sol?" - pensei
- Anda lá meu, não sejas cortes!
- "Sim, parece que sim"
- Ok, siga lá - respondi

A apanhar sol e a jogar às cartas, conversando animadamente.
- Olha, já são 12:30, vai-se almoçar, ou não têm fome?
- Pa, por mim já comia qualquer coisa - disse
- "Companhia para almoçar...algum dia havia de acontecer!"

O almoço decorreu do forma tranquila, sem stresses nem problemas de maior com a comida tirando a carne, que estava dura comó raio.

Da parte da tarde, tudo decorreu sem precalços. A prof de Comportamento Organizacional speedada como sempre, a debitar matéria como se não houvesse amanhã. Cheguei ao final da aula sem grandes dúvidas e dirigi-me ao bar. Estava cheio e a confusão era grande. Pedi o que queria e dirigi-me a uma mesa.

- Ladeira, abanca aqui meu! - dizem-me
E eu lá fui.
O tema de conversa era a entrega dos Óscares que tinha acontecido na madrugada anterior e a opinião acerca do vencedor era unânime - o filme era o melhor, de entre os nomeados e quanto ao realizador foi uma vitória justa e que há muito merecia um óscar.

- Já são 19 hrs, baza para o ensaio.
Levantei-me e segui o pessoal para o auditório. Pela primeira vez em muito tempo não tive de pensar duas vezes antes de lá entrar. Fui para a formação e participei no ensaio.
- "Estou contente e bem disposto. Estarei doente? :P"
O ensaio foi leve e divertido. As pessoas estavam bem dispostas. Eu não me enganei na minha voz nem por uma única vez.
No final do ensaio o pessoal foi todo jantar ao Colombo e eu assim o fiz.
Findo o jantar dirigi-me a casa. Cheguei bem disposto e com a sensação de ter tido um dia diferente.
- "Terá sido impressão minha ou estava toda a gente bem disposta? Tive companhia todo o dia, não almocei sozinho, saí do ensaio bem disposto, até achei piada às aulas. Foi realmente um dia diferente."

Cansado, deitei-me. Nem cheguei a ir à internet na ânsia de algum tipo de novidade que me alegrasse o dia. Na verdade, tinha corrido tão bem que não precisava de nada para me deixar bem disposto. Rapidamente adormeci; nem ouvi o barulho dos vizinhos.

---//---

"Here I am in love in a bubble,

Singing, I never meant to cause you trouble,
I never meant to do you wrong,
And I, well if I ever caused you trouble,
Although I never meant to do you harm.

They spun a web for me
..."
Tocava "Trouble" dos Coldplay.

- "Fdx, não acredito que já são 7 da manhã. Parece que ainda à pouco me deitei"
Saltei da cama e dirigi-me de forma automática à casa de banho. Passei a cara por água e olhei-me ao espelho. Duas olheiras preenchiam o espaço imediatamente abaixo dos meus olhos.
- "Outra vez! Pensei que já tinham desaparecido!"
Tomei banho, comi qualquer coisa vesti-me e saí de casa.
Estava uma manhã de de sol porreira.
De auscultadores nos ouvidos e mochila às costas dirigi-me à paragem do autocarro.
Algum tempo depois este apareceu. Vinha cheio de gente.
Cheguei a Benfica e olhei para as escadas.
- "Exercício pela manhã. Yupi..." pensei, desanimado.
Cheguei ao cimo das escadas e tinha os sapatos e calças cheios de lama.
Entrei na escola e procurei uma cara amiga. Não vi ninguém.
- "Mais um dia" - pensei

Desanimado e cabisbaixo, dirigi-me à sala de aula. Desta vez não cantarolava música alguma.
À hora de almoço ninguém com quem pudesse conversar.
Procurei ansiosamente alguma cara amiga com quem me pudesse alegrar. Nada.

- "Boa, mais um dia de merda"

Sunday, March 04, 2007

The Texas Chainsaw Massacre - The Beginning [Uncut Edition]


A úncia coisa mais chocante do que com tudo acabou é a forma como tudo teve início...
Uncut Edition - Too shocking for cinemas!
Edição Especial 2 Discos, Inglaterra (não sei quando sairá em Portugal)

Nascido em condições desumanas, um bebé abandonado é encontrado e adoptado pela mais estranha das famílias à face da terra, a família Hewitt. Crescendo sob mórbidos ideais, Thomas Hewitt desenvolve um apetite insaciável por serras eléctricas e tortura, o que significa problemas para um grupo de quatro jovens que são capturados pelo "sheriff" da polícia local e transportados para a sadística casa dos Hewitt. Aí, os quatro jovens têm de lutar a fim de sobreviver enquanto os instintos assassinos de Thomas vão tomando forma e em que Leatherface nasce...

Esta é a versão do realizador, sem cortes nem restrições, pelo que nos mostra o filme com toda a violência que o realizador Jonathan Liebesman entendeu.

Aqui não temos interpretações brilhantes, tirando talvez o papel do "sheriff" Hoyt desempenhado por R. Lee Ermey que consegue encarnar um ser absolutamente desprezivel (mas afinal era esse o objectivo, certo?...)

As cenas de violência continuam ao rubro ainda que a serra eléctrica assuma um protagonismo muito menor que no anterior "The Texas Chainsaw Massacre", ainda que tal seja compreensivel visto este ser o filme que nos conta a história de como tudo começou... Ainda assim, para os amantes do género estão garantidos momentos de terror sublimes com pessoas a serem cortadas ao meio e muito sangue a jorrar.
A fotografia é na linha do filme antecedente, destaque aqui para o cuidado dado em realçar os tons quentes exactamente para mostrar o ambiente onde foi rodado o filme. Gostei particularmente dos planos onde a personagem do "sheriff" Hoyt aparece contra o sol, não se vendo portanto mais do que a sua silhueta, dando-lhe um aspecto ainda mais macabro. Curiosamente o personagem Thomas Hewitt aparece aqui em curtos planos frontais que são suficientes para que lhe vejamos a máscara feita de caras humanas, o que não acontecia no filme anterior onde ver a cara de Leatherface, de perto, se tornava uma tarefa bastante morosa.

Não o considero tão bom quanto o filme anterior ainda assim é uma prequela que faz jus à franchising e que obteve resultados suficientemente bons para que possamos prever a continuação da saga da serra eléctrica...talvez quem sabe com "The Texas Chainsaw Massacre - The Killing Spree".
Para os amantes do cinema em casa aviso desde já que a pista DTS-ES 6.1 Sur fará as delícias dos audiofilos...

Friday, March 02, 2007

Liberdade






Ter a total liberdade de voar é algo de fantástico...