Saturday, November 29, 2008

13 de Agosto de 2007

Este terceiro dia seria inteiramente dedicado a Viena.
Viena é uma cidade grande, limpa, organizada, bonita, cultural e que dá gosto ver. Mas é também uma cidade cara, muito cara.
Começamos por ir visitar a zona do Palácio de Sissi. Esta é uma área da cidade inteiramente dedicada aquela princesa que tanto figura nas histórias de príncipes e princesas dos contos infantis.


Entrada do palácio de Sissi




Palácio de Belvedere

A cidade de Viena, apesar de extremamente bonita, é toda muito igual. Os edifícios são muitos sumptuosos e ricamente ornamentados, mas no entanto falta-lhe qualquer coisa de louco, de extravagante, de exótico.
Para que não lhe falte, um aqruitecto mais arrojado propôs a construção de uma habitação orgânica em Viena. Em que é que consiste? No meio de edificios todos muito branquinhos, arranjadinhos e iguais, foi erguido um edificio com uma parede vermelha, azul, roxa, rosa, amarela...toda ela às ondas, e em que o chão circundante fazia lembrar um lago agitado, ou seja, também ele todo às ondas.
O resultado é muito estranho, mas bastante interessante.




Uma fonte, toda feita em ouro, no meio da rua...

Sissi, enquanto princesa que era, não se contentava com um único palácio. Dessa forma, numa outra zona da cidade, foi construído o palácio de Verão da Sissi. A unir os dois palácios foi feita uma monumental avenida toda coberta com jardins.



Iriamos visitar de seguida os edifícios da câmara municipal de Viena, a Rathaus!



Neste dia, honestamente, não vimos muito mais. Apenas fomos jantar a uma zona com vida tipicamente nocturna, com muitos bares e restaurantes, e vimos um pouco do movimento nocturno da cidade.
A desvantagem de ir em excursão é que há sempre horários a cumprir, e regressámos então ao hotel para mais uma noite de descanso, visto que no dia seguinte partiríamos de manhã cedo rumo à Croácia.

Wednesday, November 26, 2008

12 de Agosto de 2007

Infelizmente tivemos apenas meio dia para ver grande parte da cidade de Budapeste, pelo que a visita foi feita de forma muito a correr.
Começamos por visitar o lado mais antigo da cidade, a parte de Peste.



Bairro dos Pescadores

O Bairro dos Pescadores, ao contrario do que o nome indica, não é um bairro onde viviam os Pescadores, mas era sim uma das zonas finas da cidade.
Havia uma bonita igreja nesta zona, mas a fila era tão grande para entrar que eu perdi imediatamente a vontade de lá ir, apesar de todas as coisas boas que ouvi acerca dela. Caso tenha oportunidade de lá voltar, visitarei a igreja numa outra ocasião.

Entretanto, como o tempo urgia, dirigimo-nos a outra zona da cidade, nomeadamente ao local onde se encontram as casas do Parlamento húngaras.
Por forma a embelezar a cidade, foi lançado um concurso a nível mundial, para que fossem construídos os edificios de estado da Hungria, e em que o vencedor seria o edifício principal. A zona que visitamos tinha então três grandes e bonitos edifícios, todos a imitar o estilo gótico.
Com pena minha, devido ao pouco tempo que tínhamos, apenas consegui fotografar o edificio principal, e que mostro já de seguida.



A cidade de Budapeste acolheu uma feira mundial, ao estilo do que se realizou em Lisboa em '98. A data não a sei precisar, mas sei dizer que toda a cidade foi revitalizada a fim de acolher um evento daqueles. Para tal, foram construídas uma série de infra-estruturas e revitalizadas várias das principais avenidas da cidade.
A avenida dos Campos Elísios, desemboca na praça da Concórdia. Estas foram construídas à sombra dos famosos Champs-Elyseés de Paris.


Budapeste, Hungria

Como teriamos de partir para Viena, na Austria, da parte da tarde, e como ainda nos esperava uma viagem de cerca de 350km de autocarro, não deu tempo para vermos mais nada da cidade de Budapeste, era apenas almoçar e ir embora.

4 horas e meia de percurso esperavam-nos, e eu estava ansioso por conhecer a cidade que tanto vira na televisão, em pequeno, através da série Rex.
Sempre tivera a noção que Viena era uma cidade com luxo, glamour, moda, música clássica e boa comida.
Chegados a Viena esperava-nos uma surpresa: iríamos subir a uma das torres mais altas da Europa, cujo topo girava lentamente, de forma a que, sentado no mesmo lugar, se conseguisse ver toda a cidade de Viena em cerca de meia hora. Lá em cima tomaríamos um copo de champagne. De seguida teríamos a oportunidade de ir a um jantar típico austríaco, com comida e música tradicional austríaca (tocada ao vivo), na zona onde Mozart tinha várias das suas muitas casas.


Vista da cidade de Viena

Saturday, November 15, 2008

11 de Agosto de 2007

06:45 da manhã: hora de acordar - teria de estar no aeroporto daí a 45 minutos para fazer o check-in com tempo e evitar problemas de trânsito na 2ª circular.
Hora do voo: 09:35
Tudo decorreu sem problemas e pouco depois da hora programada o avião descolava da Portela em Lisboa rumo a Budapeste na Hungria.
Tempo de vôo: 3:40 minutos.

A rota prevista era sensivelmente a mesma que tinha percorrido 3 anos antes quando estivera na Republica Checa, e ainda que a vários milhares de metros de altitude as paisagens que se avistam são espectaculares.
Rumo ao destino final, a rota leva-nos a sobrevoar toda a Península Ibérica, e devo dizer que nunca tinha feito uma viagem em que a visibilidade fosse tão boa, pois não vi uma única nuvem até sobrevoar a França, o que me permitiu ver com muito detalhe a cadeia montanhosa dos Pirinéus, e só posso dizer uma coisa: espectacular!
Sobrevoando todo o sul França, começa-se a ver um aglomerado montanhoso com muitos cumes brancos que se misturam com as nuvens, e rapidamente me apercebo que estamos prestes a entrar no norte de Itália e na Suiça e a vista desde o avião é de cortar a respiração: em pleno mês de Agosto, os cumes dos Alpes encontram-se cobertos de neve que rapidamente passam a vegetação de montanha densa e muito verde, à medida que a altitude diminui, acabando em vales escarpados e profundos onde se veêm rios a correr com as bordas ladeadas por inúmeras povoações - é uma vista magnífica!


Mesmo a 11.000 metros de altitude, a paisagem é simplesmente magnífica!

1:30 de viagem mais tarde aproximavamo-nos de Budapeste e aquela que tinha sido uma viagem calma, sem turbulência e com céu pouco nublado durante todo o caminho, estava prestes a acabar. A 25 minutos da aterragem apanhamos uma zona de turbulência e muita nebulosidade, e o seguinte anúncio fez-se ouvir por todo o avião "Senhoras e senhores pedimo-vos que regressem aos vossos lugares e que apertem os cintos de segurança pois estamos a entrar numa zona de grande turbulência. Em Budapeste o tempo está nublado, com chuva forte e trovoada à mistura, sendo que são neste momento 14:10 hora local, mais uma hora do que em Lisboa". "Trovoada?!?" pensei eu "Naaaaao! Voltem para trás!". Se há coisa desagradável é chegar ao destino de férias e apanhar mau tempo, especialmente se for nalgum local que não se conheça - é frustrante.
O avião encaminhou-se então para o aeroporto de Ferhinger em Budapeste e para lá chegar sobrevoou toda a cidade. Sinceramente não fazia ideia do que me esperava, mas francamente não estava à espera de ver uma cidade com as dimensões da que encontrei - no mínimo, o dobro da cidade de Lisboa!

Estava de facto tempo de chuva e trovoada, pois quando saímos à rua, já de malas na mão, deparamo-nos com um tempo abafado. "Afinal não está assim tão mau" pensei eu.
Entramos no autocarro da excursão que nos levou direitinhos ao hotel onde ficaríamos hospedados essa noite, bem no centro da cidade.

Mal pude, pousei as malas no quarto, peguei na minha máquina fotográfica, e dei uma volta à zona circundante do hotel - vi que estávamos na zona histórica da cidade, muito perto do rio Danúbio.
Devido a algumas confusões no aeroporto com um dos casais que vinha connosco na excursão, chegámos ao hotel bem mais tarde do que o previsto e pouco tempo já faltava para a primeira actividade das férias: um jantar típico húngaro, com música cigana ao vivo!

Depois do jantar, quem quisesse, teria a possibilidade de fazer um passeio guiado por uma guia local, falante de português, que nos levou a ver as vistas da cidade à noite. A Hungria havia estado subjugada à Áustria durante o império austro-húngaro, império esse que criou a cidade de Budapeste à luz da vizinha Viena, tendo-a deixado ao abandono durante muito tempo. A cidade, que fora jogada ao abandono, era uma cidade muito bonita e arquitectonicamente rica, mas apenas de dia; mal a noite caía, toda a vida desaparecia, deixando a cidade completamente às escuras, à falta de iluminação pública. Até que, certa altura, alguém na corte húngara teve a brilhante ideia de construir um museu em que as peças em exposição eram as próprias ruas da cidade, sendo que para tal dotou as ruas da cidade da iluminação de rua mais bonita que até aí alguém vira. Esta iniciativa foi um sucesso tal que as técnicas de iluminação na altura utilizadas foram aplicadas em outras cidades europeias como Paris (daí a chamarem a Budapeste, a Paris do Leste), e o que é facto é que a iluminação da cidade é absolutamente fantástica!

Regressámos ao hotel depois da visita guiada à cidade e eram apenas 23:30. Eu não tinha sono nenhum, nem me sentia cansado. Peguei então na minha máquina, dirigi-me ao balcão do hotel, e pedi um mapa onde estivesse marcada a localização do hotel. Perguntei qual a maneira mais fácil de chegar junto do rio e saí porta fora, sozinho, de mapa na mão, pronto para explorar a cidade à noite.
O que se segue é o resultado dos meus deambulos pelas ruas da cidade...






Passear nas ruas de Budapeste à noite, é como visitar um museu gratuitamente! As ruas, ao contrário do que eu achava, estavam cheias de gente a conversar e a passear, locais e turistas, com muita animação de rua, mesmo às 2 da manhã!

Friday, November 14, 2008

Diário de uma viagem II - Prólogo

No passado mês de Abril deste ano decidi partilhar convosco uma viagem que fiz ao Norte de África e que me marcou de forma muito vincada. Foi a primeira vez que saí da Europa e que visitei uma cultura distinta e muito diferente da nossa ocidental, e essa é uma experiência que, indubitavelmente, marca qualquer um.
Um ano depois da minha incursão ao Norte de África regressei às minhas viagens no velho continente europeu que tem muito para mostrar e, apesar de sermos todos ocidentais, tem países com hábitos e costumes tão diferentes do nosso Portugal, que vale naturalmente a pena ver.

Em Agosto de 2007 fiz então uma viagem por alguns países do Leste e Centro da Europa. Apesar das aparentes semelhanças com a nossa cultura ocidental à portuguesa, qualquer semelhança é pura coincidência.

Nos próximos posts que aqui colocarei mostrar-vos-ei a viagem por cinco países diferentes - mostrar-vos ei um pouco da Hungria, da Áustria, da Croácia, da Eslovénia e da Alemanha.

Mais uma vez, convido-vos a entrarem nesta aventura comigo e a partilharem comigo as vossas experiências vividas nestes e noutros locais.

Dou aqui início ao Diário de uma Viagem II - Europa 2007

Thursday, November 13, 2008

24 de Agosto de 2006

O último dia daquelas que foram umas das melhores viagens da minha vida.
O final de alguma coisa é sempre tempo de reflectir e recordar, mas antes de ir, dá sempre tempo para mais uma voltinha, para mais algumas fotografias, ou para mais umas compras.
Visto que saíamos do hotel para o aeroporto apenas às 13:00 tínhamos a manhã toda por nossa conta e o que decidi fazer foi ir à zona da cidade velha e mais uma vez me perder na profusão de cheiros, cores e sons (e perder-me na confusão mesmo) que por lá reina.



Por momentos tive 3 ou 4 crianças a correrem atrás de mim a chamarem-me de Ali Babá!


A hora de ida para o aeroporto chegara e o que tinha de ser, tinha muita força...
Chegara a hora de dizer adeus a uma cultura fabulosa. Chegara a hora de regressar a casa. E é porque tudo acaba que nós temos o prazer de desfrutá-la, enquanto ela dura.

Wednesday, November 12, 2008

23 de Agosto de 2006

A partir deste dia sairíamos do deserto e regressaríamos à costa norte do país e à capital, mas de caminho ainda visitaríamos aquela que é a 3ª maior mesquita do mundo.
Saímos do hotel relativamente cedo, por volta das 8 da manhã (ok, não foi de todo o pior dia, mas é cedo na mesma!) e tivemos oportunidade de passar um pouco pelo centro da cidade e ver os mercados típicos!
A agitação nas ruas logo às 8 da manhã era impressionante! Imensa gente a andar de um lado para o outro, a carregar mercadoria para venda na sua loja, ou então a caminho dos cafés, ou nas ruas a fumar as sheeshas!



Nessa noite tinha chovido mas o sol já era forte o suficiente para ter feito a água da chuva evaporar e então todas as casas e ruas tinham um ar lavado, como se alguém tivesse lá passado com um espanador para tirar o pó!

Prosseguimos então viagem até ao local onde se encontrava a 3ª maior mesquita do mundo, em Kairouan!


A mesquita era de facto muito grande, e tinha um grande pátio exterior onde as pessoas se podem ajoelhar para a oração, mas eu duvido que no Verão alguém se ajoelhasse ali!
Tivemos a oportunidade de ver também a sala de orações, à qual a entrada a não muçulmanos é proibida e nem se podia sequer tirar fotografias, mas basicamente era uma sala fechada, sem entradas de luz natural muito significativas, com o chão coberto por vários tapetes, e onde estavam algumas pessoas ajoelhadas a rezar!

Durante a tarde abandonámos a cidade de Kairouan para nos dirigirmos para o nosso destino final: Tunis.
Como ainda nos encontrávamos longe a tarde foi toda passada em viagem, com paragens apenas em postos de abastecimento para que toda a gente se pudesse reabastecer e esvaziar (if you know what I mean).
Chegamos então a Tunis ao final da tarde, mas ainda a tempo de aproveitarmos a piscina do hotel.
Sendo a ultima noite em viagem a melancolia apoderou-se daqueles com quem se tinham criado laços de amizade e então, após o jantar, grande parte do grupo se dirigiu ao jardim do hotel e se reuniu para cumprir uma tradição árabe: fumar a famosa sheesha. Eu que nunca na minha vida tinha sequer pegado num cigarro (nem peguei até hoje, leia-se) decidi "em roma sê romano" e experimentei dar uns bafos. Mal meti aquilo à boca e inspirei pensei "ok, bad idea" pois engasguei-me imediatamente e fiquei bastante aflito, de tal forma que nem senti o suposto sabor a maçã que aquilo tinha, mas pronto, ao menos posso dizer que fumei a autêntica sheesha em terras árabes!

Sunday, November 02, 2008

22 de Agosto de 2006

Mais um dia de viagem, mais novos locais para descobrir. Uma série de aventuras esperavam por nós nesse dia!

Começámos por ir conhecer um oásis artificial de nome La Corbeille, localizado numa povoaçao de nome Nafta, e devo dizer que é uma obra impressionante!
Localizado no fundo de um vale, construiram um lago artificial, que usam para manter vivo o imenso oásis de palmeiras ali existente!



Mas a melhor parte do dia ainda estava para vir, pois da parte da tarde iriamos fazer um safari de jipe, que duraria 6 horas, no deserto do Sahara.


(esta é a para a Tânia :P)


Miragem no deserto - parecia nitidamente um lago, mas não havia lá rigorosamente nada





Ponto alto do dia - visita ao cenário de Star Wars!



Igualzinho ao filme...fenomenal!

Prosseguimos viagem em direcção aos oásis de Tamerza, na montanha...


E acabamos visitando um dos cenários onde foi filmado o Paciente Inglês...


O dia avançava rápido, e ao visitarmos o cenário do filme a noite começava a cair, e dirigimo-nos então à localidade onde iriamos passar a próxima noite - Gafsa - onde nos esperava um substancial jantar servido numa sala ricamente ornamentada - iriamos prenoitar num luxuoso hotel de 5 estrelas, com a particularidade de ter a piscina aberta toda a noite (imaginem quais foram os planos para essa noite...)

21 de Agosto de 2006

A noite foi passada em Tatouine, a primeira paragem já no deserto, num simpático hotel, em que os quartos eram pequenos bungalows, espalhados no meio de um jardim.
É tudo muito bonito, mas o que eu queria mesmo, era ver o deserto.

O dia começou então por uma visita a uma casa troglodita, que é o nome dado às casas onde os berberes, os povos do deserto, vivem.
Ora, vivendo eles no deserto, e com recursos escassos, que truques utilizam eles, à falta de ar-condicionado, para se protegerem das grandes variações de temperatura?
Constroem as suas casas na rocha. Sim, leram bem, na rocha!







O percurso em direcção ao deserto do Sahara prosseguiu, e foi bastante interessante ver a transição entre os vários desertos.
Primeiro, a casa troglodita que visitámos, localizava-se no deserto rochoso, que não passava exactamente de rocha e poeira. À medida que nos aproxivamos do Sahara, o terreno outrora rochoso ia-se tornando mais suave e começavam-se a ver algumas palmeiras aqui e acolá, tornando-se depois apenas num terreno de pedras soltas, mas plano, até que, pontualmente começam a aparecer alguns aglomerados de areia no meio das pedras, sendo em cada vez maior número consoante nos dirigimos para o interior do país.





A próxima paragem seria para almoço numa povoação de nome Douz, conhecida como as portas do deserto. Era a primeira povoação em pleno deserto do Sahara, e a forma como estava implantada era impressionante. Para travar o avanço do deserto, os povos locais construiram um oasis artificial e lá se instalaram. Mas a partir do momento em que se sai da povoação, o contraste entre deserto do Sahara (só areia) e apenas o deserto, era impressionante!


Literalmente, as portas do deserto! Tuado o que fica antes desta praça, é a aldeia de nome Douz, algumas palmeiras e rocha, para lá desta praça, não se vê nada que não seja areia...

Mas o ponto alto do dia era mesmo o passeio de camelo...er....dromedário!
Ok, qual é a diferença? De acordo com o que me foi explicado, camelo é o animal que se encontra nos desertos frios e que tem duas bossas, enquanto que o seu parente de climas quentes tem apenas uma bossa e chama-se dromedário.
Curiosidade: fiquei a saber que nesta zona a polícia, em vez de andar de carro ou mota, utiliza, como principal (mas não exclusivo) meio de transporte um parente do dromedário que alcança, a correr em terrenos rochosos e arenosos, velocidades impressionantes de 70km/h! Infelizmente não consegui tirar nenhuma fotografia a este bicho espantoso!

Fomos então andar de dromedário em pleno deserto do Sahara, para visitar um pequeno oásis de 5 ou 6 palmeiras perdido no meio das dunas. Devo dizer que a sensação de estar no meio do deserto é fenomenal! Sentimo-nos tão insignificantes perante a sua imensidão de milhares de quilómetros! (o deserto do Sahara tem aproximadamente o tamanho dos Estados Unidos da América...)









A viagem prosseguiu em direcção a um deserto muito particular. Exstem apenas três tipos de deserto no mundo: o deserto rochoso, o deserto de areia e o deserto de sal, e na lá encontram-se os três tipos de deserto.
Na Tunísia o deserto de sal chama-se Chott El Jerid, e localiza-se num antigo e gigantesco lago que existiu há milhares de anos atrás. Segundo reza a história, a Tunísia, há muitos milhares de anos, foi varrida por um tsunami que fez com que vastas áreas planas do país se tornassem em autênticos lagos. Com o passar dos anos, naturalmente, a água evaporou-se, deixando no fundo do lago, que tem o tamanho aproximado ao do Alto Alentejo, coberto de sal!
A experiência de estar a atravessar uma vasta area toda coberta de sal, com o chão a reluzir com o reflexo do sol, é magnífica!


Em alguns locais, ainda se vêem vestígios do antigo lago!


Miragem no deserto - a figura ao centro da imagem, qual submarino, não existia!

O dia acabaria em Tozeur, uma povoação construída no meio de um oásis natural, onde tivemos a oportunidade de andar de charrete!





Acabou mais um dia de viagem, com uma repousante e relaxante incursão na piscina do hotel...