Este é mais um diário que faz parte das minhas habituais deambulações por aquele que considero ser o fascinante mundo das viagens!
Conhecer novos locais é sempre uma experiência enriquecedora em todos os sentidos, pois não só temos a perspectiva de vida dos povos visitados, como podemos também partilhá-la com os outros, de modo a que estes se sintam, connosco, mais instruídos.
Nesta viagem visitei um local que até pode nem ser particularmente distante, mas que não é isso que o impede de ser um local único, e no qual me senti particularmente bem, encaixado.
Falo-vos de uma cidade multicultural e vibrante, com uma vibe muito própria que tentarei descrever nos próximos posts.
Em Agosto de 2008 viajei até Barcelona, e é dela que vos falarei.
Sei que já começa a ser habitual em mim dizer e repetir algumas frases chave, e desde já peço desculpa por o fazer, mas nada se adequa melhor ao espírito deste diário que tenho vindo a redigir nos últimos 9 meses, e que tenho tentado transmitir aos que o lêem frequentemente, com a minha escrita modesta.
Convido-vos, assim, a embarcarem comigo nesta viagem, e espero que gostem dela tanto quanto eu gostarei de a descrever.
Dou por iniciado o Diário de uma viagem III - Barcelona 2008
Friday, December 26, 2008
Thursday, December 18, 2008
18 de Agosto de 2007
Apesar de ser o último dia de viagem ainda teríamos, antes de regressar a Portugal, que fazer a viagem de autocarro até ao aeroporto, em Munique, o que significava atravessar mais uma fronteira, ir para mais um país diferente.
De Salzburgo até Munique eram cerca de 200 quilómetros de distância e que se percorreram em cerca de hora e meia o que nos permitia ficar com 2 ou 3 horas para passear em Munique e assim o fiz.
Em todas as viagens que faço trago sempre uma t-shirt de recordação de um dos locais onde tenha estado, sendo que tenho especial preferência pelas t-shirts do Hard Rock, e desta vez não foi excepção. Assim, quando me vi no centro da cidade, dirigi-me imediatamente ao hotel mais próximo e perguntei onde ficava o Hard Rock; lá me explicaram e a muito custo encontrei o dito, tendo-me perdido, no entanto, várias vezes até lá chegar.
Teríamos de fazer o check-in por volta das 13:00 e o aeroporto ficava a uns 20 minutos do centro da cidade, e pelo caminho pudemos ver o Allianz Arena de Munique, um estádio de futebol com a forma de um pneu de formula um, muito bonito por sinal!
O voo estava 1 hora atrasado pelo que tive tempo de fazer uma das coisas que me dá mais prazer: "plane spotting" e um aeroporto como este, visitado por inúmeras companhias dos mais diferentes cantos do mundo, era um muito bom local!
O A319 da TAP que nos levaria a Lisboa já se encontrava pronto a receber os passageiros e rapidamente se procedeu ao embarque das mais de 100 pessoas que iriam viajar.
3 horas de viagem separam Munique de Lisboa e a viagem leva-nos a atravessar toda a França e Espanha, dois dos países com maior dimensão na Europa!

Centro de Munique - Rathaus

Sobrevoando a Alemanha

Sobrevoando Espanha (perto de Madrid)
Chegava ao fim mais uma viagem. Haviam sido cerca de 1500 o número de quilómetros percorridos, por 5 países diferentes, 5 realidades diferentes.
Dou aqui por acabado mais um diário de viagem.
O Diário de uma Viagem 2007 - Europa. Depois desta viagem aproveitaria o resto do Verão a descansar num pequeno paraíso perdido no Oceano Atlântico - por este ano era tudo.
Para o próximo ano haveria mais.
De Salzburgo até Munique eram cerca de 200 quilómetros de distância e que se percorreram em cerca de hora e meia o que nos permitia ficar com 2 ou 3 horas para passear em Munique e assim o fiz.
Em todas as viagens que faço trago sempre uma t-shirt de recordação de um dos locais onde tenha estado, sendo que tenho especial preferência pelas t-shirts do Hard Rock, e desta vez não foi excepção. Assim, quando me vi no centro da cidade, dirigi-me imediatamente ao hotel mais próximo e perguntei onde ficava o Hard Rock; lá me explicaram e a muito custo encontrei o dito, tendo-me perdido, no entanto, várias vezes até lá chegar.
Teríamos de fazer o check-in por volta das 13:00 e o aeroporto ficava a uns 20 minutos do centro da cidade, e pelo caminho pudemos ver o Allianz Arena de Munique, um estádio de futebol com a forma de um pneu de formula um, muito bonito por sinal!
O voo estava 1 hora atrasado pelo que tive tempo de fazer uma das coisas que me dá mais prazer: "plane spotting" e um aeroporto como este, visitado por inúmeras companhias dos mais diferentes cantos do mundo, era um muito bom local!
O A319 da TAP que nos levaria a Lisboa já se encontrava pronto a receber os passageiros e rapidamente se procedeu ao embarque das mais de 100 pessoas que iriam viajar.
3 horas de viagem separam Munique de Lisboa e a viagem leva-nos a atravessar toda a França e Espanha, dois dos países com maior dimensão na Europa!
Centro de Munique - Rathaus
Sobrevoando a Alemanha
Sobrevoando Espanha (perto de Madrid)
Chegava ao fim mais uma viagem. Haviam sido cerca de 1500 o número de quilómetros percorridos, por 5 países diferentes, 5 realidades diferentes.
Dou aqui por acabado mais um diário de viagem.
O Diário de uma Viagem 2007 - Europa. Depois desta viagem aproveitaria o resto do Verão a descansar num pequeno paraíso perdido no Oceano Atlântico - por este ano era tudo.
Para o próximo ano haveria mais.
Saturday, December 13, 2008
17 de Agosto de 2007
Abandonámos a cidade de Ljubljana pela manhã e dirigimo-nos para norte em direcção a Bled, uma zona onde mesmo no sopé dos Alpes onde existe um bonito lago rodeado pelas montanhas, e onde no meio do lago, numa ilha, foi erguida uma peculiar igreja.
A palete de cores aqui era absolutamente fenomenal!



Após um passeio de barco a remos por este bonito lago, continuamos a nossa jornada
em direcção ao destino final desse dia - haveria ainda uma longa viagem pela frente (cerca de 300km até Salzburgo). Parámos, assim, para almoçar, numa vila que associei imediatamente às paisagens alpinas e às estâncias de sky - nem a neve faltava, pois, nos cumes das montanhas, e apesar de ser o pico do Verão, viam-se farrapos das chamadas neves perpétuas!

A viagem que se seguiu levou-nos a atravessar os Alpes de sul para norte - Salzburgo situa-se exactamente do lado contrário, na encosta norte desta imponente cadeia montanhosa. Até aqui tínhamos apanhado sempre bom tempo, com muito sol e poucas nuvens e algum calor, mas ao atravessar esta gigantesca cadeia montanhosa tudo se alterou: a meio do caminho ficámos presos na auto-estrada durante 2 horas, parados, devido à chuva, nevoeiro e trovoada intensa que se fez sentir, de um momento para o outro! Tal temporal apanhou-nos desprevenidos pois praticamente ninguém se lembrara de levar roupas adequadas a semelhante tempo - menos eu, que vesti logo logo a minha camisola para nem sequer me chegar a constipar, pois apesar de não termos saído do autocarro, toda a gente notou uma acentuada descida na temperatura!
Horas depois chegámos a Salzburgo, mas já o sol se punha, ainda assim, deu para dar uma pequena volta na cidade e ficar com uma ideia mais geral da mesma.
Salzburgo era a cidade original de Mozart pelo que havia inúmeras lojas de música, vendendo os mais variados souvenires, desde miniaturas de instrumentos de música em ouro a cd's e vinis de vários compositores de música clássica! Passeando pelas ruas quase que se ouvia a música de Mozart no ar!


O castelo da cidade, iluminado pelo sol, já muito baixo!
Esta seria a ultima noite em viagem pelo que se aproveitou para se passear pela cidade que era muito bonita - jantámos no hotel mas de seguida, grande parte da excursão foi tomar café ao centro da cidade - foi um passeio alegre e descontraído, onde toda a gente ria e confraternizava - é sempre bonito ver um ambiente destes, muito embora saibamos à partida que nunca mais iremos ver grande parte das pessoas presentes.
A palete de cores aqui era absolutamente fenomenal!
Após um passeio de barco a remos por este bonito lago, continuamos a nossa jornada
em direcção ao destino final desse dia - haveria ainda uma longa viagem pela frente (cerca de 300km até Salzburgo). Parámos, assim, para almoçar, numa vila que associei imediatamente às paisagens alpinas e às estâncias de sky - nem a neve faltava, pois, nos cumes das montanhas, e apesar de ser o pico do Verão, viam-se farrapos das chamadas neves perpétuas!
A viagem que se seguiu levou-nos a atravessar os Alpes de sul para norte - Salzburgo situa-se exactamente do lado contrário, na encosta norte desta imponente cadeia montanhosa. Até aqui tínhamos apanhado sempre bom tempo, com muito sol e poucas nuvens e algum calor, mas ao atravessar esta gigantesca cadeia montanhosa tudo se alterou: a meio do caminho ficámos presos na auto-estrada durante 2 horas, parados, devido à chuva, nevoeiro e trovoada intensa que se fez sentir, de um momento para o outro! Tal temporal apanhou-nos desprevenidos pois praticamente ninguém se lembrara de levar roupas adequadas a semelhante tempo - menos eu, que vesti logo logo a minha camisola para nem sequer me chegar a constipar, pois apesar de não termos saído do autocarro, toda a gente notou uma acentuada descida na temperatura!
Horas depois chegámos a Salzburgo, mas já o sol se punha, ainda assim, deu para dar uma pequena volta na cidade e ficar com uma ideia mais geral da mesma.
Salzburgo era a cidade original de Mozart pelo que havia inúmeras lojas de música, vendendo os mais variados souvenires, desde miniaturas de instrumentos de música em ouro a cd's e vinis de vários compositores de música clássica! Passeando pelas ruas quase que se ouvia a música de Mozart no ar!
O castelo da cidade, iluminado pelo sol, já muito baixo!
Esta seria a ultima noite em viagem pelo que se aproveitou para se passear pela cidade que era muito bonita - jantámos no hotel mas de seguida, grande parte da excursão foi tomar café ao centro da cidade - foi um passeio alegre e descontraído, onde toda a gente ria e confraternizava - é sempre bonito ver um ambiente destes, muito embora saibamos à partida que nunca mais iremos ver grande parte das pessoas presentes.
16 de Agosto de 2007
No dia anterior, desde o momento em que chegámos à Eslovénia logo nos apercebemos do que nos esperaria. Este é um país muito pequeno mas de gentes muito bem educadas: as ruas estão todas impecavelmente limpas e arrumadas, as pessoas são muito simpáticas e é tudo muito barato! Ainda por cima o próprio país, estando localizado no sopé dos Alpes, é todo verde, muito verde, com paisagens que em tudo fazem lembrar os filmes passados nos campos ingleses todos tratadinhos e arrumadinhos.
Fizemos uma visita panorâmica à cidade para que pudéssemos ficar com uma ideia geral da mesma, para depois, no tempo livre que teríamos, a podermos explorar melhor à nossa maneira.
Ljubljana é uma cidade muito pequena, atravessada por vários canais, tal e qual Veneza em Itália ou Bruges na Bélgica, com um castelo colocado no cimo de um monte de onde se tinha uma fabulosa vista sobre a cidade e arredores! Apesar de junto dos locais de confronto e tensão da guerra que assolou a área à poucos anos, a Eslovénia sempre foi poupada às desgraças da guerra e então o cenário com que nos deparamos é simplesmente magnifico!



Vista do castelo da cidade; ao fundo, vêem-se os Alpes, para onde nos dirigiríamos no dia seguinte

De tarde visitámos Postojna, que se creio que não me engano, são das maiores grutas subterrâneas que se podem visitar, com vários quilómetros de comprimento! Para terem uma noção, chegávamos lá à entrada da gruta e havia um comboio à espera dos visitantes e que nos levava numa viagem de 40 minutos para baixo de terra. Lá chegados tínhamos que vestir imediatamente os agasalhos que providenciavam à entrada pois a temperatura era constante ao longo do ano, a apenas 9C (de notar que na rua estava um sol de 30C).
Lá nas profundezas fazíamos uma caminhada de 90 minutos onde se poderia apreciar inúmeras estalagmites e estalagmites gigantescas, bem como espécies animais estranhíssimas: um animal com uma pele igual à pele humana (cor, textura e outras características, mas com a forma de uma cobra de água!)





Postojna - imediações das grutas...
A segunda e última noite na cidade foi passada com alguma nostalgia, sentimento esse compartilhado por grande parte das pessoas que iam na excursão. Fomos todos dar uma volta, depois de jantar, onde bebemos um café numa das bonitas esplanadas da cidade, onde ficámos, os mais novos, à conversa, pela noite dentro...

No dia seguinte, de manhã, partiríamos para uma zona no norte do país, onde atravessaríamos os Alpes em direcção a Salzburgo, novamente na Áustria.
Fizemos uma visita panorâmica à cidade para que pudéssemos ficar com uma ideia geral da mesma, para depois, no tempo livre que teríamos, a podermos explorar melhor à nossa maneira.
Ljubljana é uma cidade muito pequena, atravessada por vários canais, tal e qual Veneza em Itália ou Bruges na Bélgica, com um castelo colocado no cimo de um monte de onde se tinha uma fabulosa vista sobre a cidade e arredores! Apesar de junto dos locais de confronto e tensão da guerra que assolou a área à poucos anos, a Eslovénia sempre foi poupada às desgraças da guerra e então o cenário com que nos deparamos é simplesmente magnifico!
Vista do castelo da cidade; ao fundo, vêem-se os Alpes, para onde nos dirigiríamos no dia seguinte
De tarde visitámos Postojna, que se creio que não me engano, são das maiores grutas subterrâneas que se podem visitar, com vários quilómetros de comprimento! Para terem uma noção, chegávamos lá à entrada da gruta e havia um comboio à espera dos visitantes e que nos levava numa viagem de 40 minutos para baixo de terra. Lá chegados tínhamos que vestir imediatamente os agasalhos que providenciavam à entrada pois a temperatura era constante ao longo do ano, a apenas 9C (de notar que na rua estava um sol de 30C).
Lá nas profundezas fazíamos uma caminhada de 90 minutos onde se poderia apreciar inúmeras estalagmites e estalagmites gigantescas, bem como espécies animais estranhíssimas: um animal com uma pele igual à pele humana (cor, textura e outras características, mas com a forma de uma cobra de água!)
Postojna - imediações das grutas...
A segunda e última noite na cidade foi passada com alguma nostalgia, sentimento esse compartilhado por grande parte das pessoas que iam na excursão. Fomos todos dar uma volta, depois de jantar, onde bebemos um café numa das bonitas esplanadas da cidade, onde ficámos, os mais novos, à conversa, pela noite dentro...
No dia seguinte, de manhã, partiríamos para uma zona no norte do país, onde atravessaríamos os Alpes em direcção a Salzburgo, novamente na Áustria.
Wednesday, December 10, 2008
15 de Agosto de 2007
Como todos os dias em que se está em excursão, também este começou cedo!
Zagreb é uma cidade que ainda muito recentemente esteve no meio de uma feroz guerra, pelo que existem ainda muitas partes da cidade em que os vestígios da mesma são muito visíveis, sendo exemplo disso os inúmeros graffitis nas paredes que se devem não ao vandalismo (como vemos aqui em Lisboa) mas sim que fazem alusão a gritos e comandos de guerra, apelando à revolução de um povo oprimido.
Por outro lado Zagreb é uma cidade bonita e relativamente organizada, muito calma e tranquila, e com habitantes muito simpáticos e sempre prontos a prestarem auxilio e a tirarem todas as dúvidas que lhes sejam endereçadas.

Cemitério em Zagreb

Principal praça da cidade, onde está situada a embaixada de Portugal, com a nossa bandeira hasteada

Da parte da tarde partimos em direcção a Ljubljana, a nossa próxima paragem!
Zagreb é uma cidade que ainda muito recentemente esteve no meio de uma feroz guerra, pelo que existem ainda muitas partes da cidade em que os vestígios da mesma são muito visíveis, sendo exemplo disso os inúmeros graffitis nas paredes que se devem não ao vandalismo (como vemos aqui em Lisboa) mas sim que fazem alusão a gritos e comandos de guerra, apelando à revolução de um povo oprimido.
Por outro lado Zagreb é uma cidade bonita e relativamente organizada, muito calma e tranquila, e com habitantes muito simpáticos e sempre prontos a prestarem auxilio e a tirarem todas as dúvidas que lhes sejam endereçadas.
Cemitério em Zagreb
Principal praça da cidade, onde está situada a embaixada de Portugal, com a nossa bandeira hasteada
Da parte da tarde partimos em direcção a Ljubljana, a nossa próxima paragem!
Monday, December 01, 2008
14 de Agosto de 2007
Neste dia iríamos prosseguir caminho para sul, em direcção a Zagreb, capital da Croácia. Abandonámos a cidade de Viena de manhã cedo e pudemos apreciar a paisagem matinal dos verdes campos austríacos. A palete de cores não era muito variada, pouco fugia dos castanhos e dos verdes, mas dentro destas duas cores via-se uma miríade de tons diferentes de tal forma que nem o nosso Minho se lhe equipara!
A caminho do nosso destino passaríamos por uma bonita cidade de nome Graz. Esta tinha sido a primeira localidade onde Hitler se estabeleceu na Áustria, tendo sido aí que começara a conversão dos austríacos ao regime nazi. Por ter imediatamente prestado auxilio a Hitler foi uma cidade que escapou dos bombardeamentos nazis, preservando ainda hoje toda a sua peculiaridade. Devo dizer que, apesar das circunstâncias, é das cidades mais bonitas que tive o prazer de conhecer na Áustria!

Parece que foram construídas ao acaso...cada casinha de seu tamanho!
Grande parte do dia foi em viagem. Afinal, ainda eram cerca de 700km que separavam Viena de Zagreb, e para lá chegar era preciso atravessar também a Eslovénia. Conclusão: chegámos a Zagreb já ao cair da noite. Felizmente o hotel ficava muito perto do centro da cidade, e também junto de uma estação de comboios onde estava exposta uma bonita peça de museu!

Verdadeira relíquia!
A caminho do nosso destino passaríamos por uma bonita cidade de nome Graz. Esta tinha sido a primeira localidade onde Hitler se estabeleceu na Áustria, tendo sido aí que começara a conversão dos austríacos ao regime nazi. Por ter imediatamente prestado auxilio a Hitler foi uma cidade que escapou dos bombardeamentos nazis, preservando ainda hoje toda a sua peculiaridade. Devo dizer que, apesar das circunstâncias, é das cidades mais bonitas que tive o prazer de conhecer na Áustria!
Parece que foram construídas ao acaso...cada casinha de seu tamanho!
Grande parte do dia foi em viagem. Afinal, ainda eram cerca de 700km que separavam Viena de Zagreb, e para lá chegar era preciso atravessar também a Eslovénia. Conclusão: chegámos a Zagreb já ao cair da noite. Felizmente o hotel ficava muito perto do centro da cidade, e também junto de uma estação de comboios onde estava exposta uma bonita peça de museu!
Verdadeira relíquia!
Saturday, November 29, 2008
13 de Agosto de 2007
Este terceiro dia seria inteiramente dedicado a Viena.
Viena é uma cidade grande, limpa, organizada, bonita, cultural e que dá gosto ver. Mas é também uma cidade cara, muito cara.
Começamos por ir visitar a zona do Palácio de Sissi. Esta é uma área da cidade inteiramente dedicada aquela princesa que tanto figura nas histórias de príncipes e princesas dos contos infantis.

Entrada do palácio de Sissi


Palácio de Belvedere
A cidade de Viena, apesar de extremamente bonita, é toda muito igual. Os edifícios são muitos sumptuosos e ricamente ornamentados, mas no entanto falta-lhe qualquer coisa de louco, de extravagante, de exótico.
Para que não lhe falte, um aqruitecto mais arrojado propôs a construção de uma habitação orgânica em Viena. Em que é que consiste? No meio de edificios todos muito branquinhos, arranjadinhos e iguais, foi erguido um edificio com uma parede vermelha, azul, roxa, rosa, amarela...toda ela às ondas, e em que o chão circundante fazia lembrar um lago agitado, ou seja, também ele todo às ondas.
O resultado é muito estranho, mas bastante interessante.




Uma fonte, toda feita em ouro, no meio da rua...
Sissi, enquanto princesa que era, não se contentava com um único palácio. Dessa forma, numa outra zona da cidade, foi construído o palácio de Verão da Sissi. A unir os dois palácios foi feita uma monumental avenida toda coberta com jardins.

Iriamos visitar de seguida os edifícios da câmara municipal de Viena, a Rathaus!
,+Viena.JPG)

Neste dia, honestamente, não vimos muito mais. Apenas fomos jantar a uma zona com vida tipicamente nocturna, com muitos bares e restaurantes, e vimos um pouco do movimento nocturno da cidade.
A desvantagem de ir em excursão é que há sempre horários a cumprir, e regressámos então ao hotel para mais uma noite de descanso, visto que no dia seguinte partiríamos de manhã cedo rumo à Croácia.
Viena é uma cidade grande, limpa, organizada, bonita, cultural e que dá gosto ver. Mas é também uma cidade cara, muito cara.
Começamos por ir visitar a zona do Palácio de Sissi. Esta é uma área da cidade inteiramente dedicada aquela princesa que tanto figura nas histórias de príncipes e princesas dos contos infantis.
Entrada do palácio de Sissi
Palácio de Belvedere
A cidade de Viena, apesar de extremamente bonita, é toda muito igual. Os edifícios são muitos sumptuosos e ricamente ornamentados, mas no entanto falta-lhe qualquer coisa de louco, de extravagante, de exótico.
Para que não lhe falte, um aqruitecto mais arrojado propôs a construção de uma habitação orgânica em Viena. Em que é que consiste? No meio de edificios todos muito branquinhos, arranjadinhos e iguais, foi erguido um edificio com uma parede vermelha, azul, roxa, rosa, amarela...toda ela às ondas, e em que o chão circundante fazia lembrar um lago agitado, ou seja, também ele todo às ondas.
O resultado é muito estranho, mas bastante interessante.
Uma fonte, toda feita em ouro, no meio da rua...
Sissi, enquanto princesa que era, não se contentava com um único palácio. Dessa forma, numa outra zona da cidade, foi construído o palácio de Verão da Sissi. A unir os dois palácios foi feita uma monumental avenida toda coberta com jardins.
Iriamos visitar de seguida os edifícios da câmara municipal de Viena, a Rathaus!
Neste dia, honestamente, não vimos muito mais. Apenas fomos jantar a uma zona com vida tipicamente nocturna, com muitos bares e restaurantes, e vimos um pouco do movimento nocturno da cidade.
A desvantagem de ir em excursão é que há sempre horários a cumprir, e regressámos então ao hotel para mais uma noite de descanso, visto que no dia seguinte partiríamos de manhã cedo rumo à Croácia.
Wednesday, November 26, 2008
12 de Agosto de 2007
Infelizmente tivemos apenas meio dia para ver grande parte da cidade de Budapeste, pelo que a visita foi feita de forma muito a correr.
Começamos por visitar o lado mais antigo da cidade, a parte de Peste.
+-+Budapeste.JPG)
+-+Budapeste.JPG)
Bairro dos Pescadores
O Bairro dos Pescadores, ao contrario do que o nome indica, não é um bairro onde viviam os Pescadores, mas era sim uma das zonas finas da cidade.
Havia uma bonita igreja nesta zona, mas a fila era tão grande para entrar que eu perdi imediatamente a vontade de lá ir, apesar de todas as coisas boas que ouvi acerca dela. Caso tenha oportunidade de lá voltar, visitarei a igreja numa outra ocasião.
Entretanto, como o tempo urgia, dirigimo-nos a outra zona da cidade, nomeadamente ao local onde se encontram as casas do Parlamento húngaras.
Por forma a embelezar a cidade, foi lançado um concurso a nível mundial, para que fossem construídos os edificios de estado da Hungria, e em que o vencedor seria o edifício principal. A zona que visitamos tinha então três grandes e bonitos edifícios, todos a imitar o estilo gótico.
Com pena minha, devido ao pouco tempo que tínhamos, apenas consegui fotografar o edificio principal, e que mostro já de seguida.

A cidade de Budapeste acolheu uma feira mundial, ao estilo do que se realizou em Lisboa em '98. A data não a sei precisar, mas sei dizer que toda a cidade foi revitalizada a fim de acolher um evento daqueles. Para tal, foram construídas uma série de infra-estruturas e revitalizadas várias das principais avenidas da cidade.
A avenida dos Campos Elísios, desemboca na praça da Concórdia. Estas foram construídas à sombra dos famosos Champs-Elyseés de Paris.

Budapeste, Hungria
Como teriamos de partir para Viena, na Austria, da parte da tarde, e como ainda nos esperava uma viagem de cerca de 350km de autocarro, não deu tempo para vermos mais nada da cidade de Budapeste, era apenas almoçar e ir embora.
4 horas e meia de percurso esperavam-nos, e eu estava ansioso por conhecer a cidade que tanto vira na televisão, em pequeno, através da série Rex.
Sempre tivera a noção que Viena era uma cidade com luxo, glamour, moda, música clássica e boa comida.
Chegados a Viena esperava-nos uma surpresa: iríamos subir a uma das torres mais altas da Europa, cujo topo girava lentamente, de forma a que, sentado no mesmo lugar, se conseguisse ver toda a cidade de Viena em cerca de meia hora. Lá em cima tomaríamos um copo de champagne. De seguida teríamos a oportunidade de ir a um jantar típico austríaco, com comida e música tradicional austríaca (tocada ao vivo), na zona onde Mozart tinha várias das suas muitas casas.

Vista da cidade de Viena
Começamos por visitar o lado mais antigo da cidade, a parte de Peste.
Bairro dos Pescadores
O Bairro dos Pescadores, ao contrario do que o nome indica, não é um bairro onde viviam os Pescadores, mas era sim uma das zonas finas da cidade.
Havia uma bonita igreja nesta zona, mas a fila era tão grande para entrar que eu perdi imediatamente a vontade de lá ir, apesar de todas as coisas boas que ouvi acerca dela. Caso tenha oportunidade de lá voltar, visitarei a igreja numa outra ocasião.
Entretanto, como o tempo urgia, dirigimo-nos a outra zona da cidade, nomeadamente ao local onde se encontram as casas do Parlamento húngaras.
Por forma a embelezar a cidade, foi lançado um concurso a nível mundial, para que fossem construídos os edificios de estado da Hungria, e em que o vencedor seria o edifício principal. A zona que visitamos tinha então três grandes e bonitos edifícios, todos a imitar o estilo gótico.
Com pena minha, devido ao pouco tempo que tínhamos, apenas consegui fotografar o edificio principal, e que mostro já de seguida.
A cidade de Budapeste acolheu uma feira mundial, ao estilo do que se realizou em Lisboa em '98. A data não a sei precisar, mas sei dizer que toda a cidade foi revitalizada a fim de acolher um evento daqueles. Para tal, foram construídas uma série de infra-estruturas e revitalizadas várias das principais avenidas da cidade.
A avenida dos Campos Elísios, desemboca na praça da Concórdia. Estas foram construídas à sombra dos famosos Champs-Elyseés de Paris.
Budapeste, Hungria
Como teriamos de partir para Viena, na Austria, da parte da tarde, e como ainda nos esperava uma viagem de cerca de 350km de autocarro, não deu tempo para vermos mais nada da cidade de Budapeste, era apenas almoçar e ir embora.
4 horas e meia de percurso esperavam-nos, e eu estava ansioso por conhecer a cidade que tanto vira na televisão, em pequeno, através da série Rex.
Sempre tivera a noção que Viena era uma cidade com luxo, glamour, moda, música clássica e boa comida.
Chegados a Viena esperava-nos uma surpresa: iríamos subir a uma das torres mais altas da Europa, cujo topo girava lentamente, de forma a que, sentado no mesmo lugar, se conseguisse ver toda a cidade de Viena em cerca de meia hora. Lá em cima tomaríamos um copo de champagne. De seguida teríamos a oportunidade de ir a um jantar típico austríaco, com comida e música tradicional austríaca (tocada ao vivo), na zona onde Mozart tinha várias das suas muitas casas.
Vista da cidade de Viena
Saturday, November 15, 2008
11 de Agosto de 2007
06:45 da manhã: hora de acordar - teria de estar no aeroporto daí a 45 minutos para fazer o check-in com tempo e evitar problemas de trânsito na 2ª circular.
Hora do voo: 09:35
Tudo decorreu sem problemas e pouco depois da hora programada o avião descolava da Portela em Lisboa rumo a Budapeste na Hungria.
Tempo de vôo: 3:40 minutos.

A rota prevista era sensivelmente a mesma que tinha percorrido 3 anos antes quando estivera na Republica Checa, e ainda que a vários milhares de metros de altitude as paisagens que se avistam são espectaculares.
Rumo ao destino final, a rota leva-nos a sobrevoar toda a Península Ibérica, e devo dizer que nunca tinha feito uma viagem em que a visibilidade fosse tão boa, pois não vi uma única nuvem até sobrevoar a França, o que me permitiu ver com muito detalhe a cadeia montanhosa dos Pirinéus, e só posso dizer uma coisa: espectacular!
Sobrevoando todo o sul França, começa-se a ver um aglomerado montanhoso com muitos cumes brancos que se misturam com as nuvens, e rapidamente me apercebo que estamos prestes a entrar no norte de Itália e na Suiça e a vista desde o avião é de cortar a respiração: em pleno mês de Agosto, os cumes dos Alpes encontram-se cobertos de neve que rapidamente passam a vegetação de montanha densa e muito verde, à medida que a altitude diminui, acabando em vales escarpados e profundos onde se veêm rios a correr com as bordas ladeadas por inúmeras povoações - é uma vista magnífica!

Mesmo a 11.000 metros de altitude, a paisagem é simplesmente magnífica!
1:30 de viagem mais tarde aproximavamo-nos de Budapeste e aquela que tinha sido uma viagem calma, sem turbulência e com céu pouco nublado durante todo o caminho, estava prestes a acabar. A 25 minutos da aterragem apanhamos uma zona de turbulência e muita nebulosidade, e o seguinte anúncio fez-se ouvir por todo o avião "Senhoras e senhores pedimo-vos que regressem aos vossos lugares e que apertem os cintos de segurança pois estamos a entrar numa zona de grande turbulência. Em Budapeste o tempo está nublado, com chuva forte e trovoada à mistura, sendo que são neste momento 14:10 hora local, mais uma hora do que em Lisboa". "Trovoada?!?" pensei eu "Naaaaao! Voltem para trás!". Se há coisa desagradável é chegar ao destino de férias e apanhar mau tempo, especialmente se for nalgum local que não se conheça - é frustrante.
O avião encaminhou-se então para o aeroporto de Ferhinger em Budapeste e para lá chegar sobrevoou toda a cidade. Sinceramente não fazia ideia do que me esperava, mas francamente não estava à espera de ver uma cidade com as dimensões da que encontrei - no mínimo, o dobro da cidade de Lisboa!
Estava de facto tempo de chuva e trovoada, pois quando saímos à rua, já de malas na mão, deparamo-nos com um tempo abafado. "Afinal não está assim tão mau" pensei eu.
Entramos no autocarro da excursão que nos levou direitinhos ao hotel onde ficaríamos hospedados essa noite, bem no centro da cidade.
Mal pude, pousei as malas no quarto, peguei na minha máquina fotográfica, e dei uma volta à zona circundante do hotel - vi que estávamos na zona histórica da cidade, muito perto do rio Danúbio.
Devido a algumas confusões no aeroporto com um dos casais que vinha connosco na excursão, chegámos ao hotel bem mais tarde do que o previsto e pouco tempo já faltava para a primeira actividade das férias: um jantar típico húngaro, com música cigana ao vivo!
Depois do jantar, quem quisesse, teria a possibilidade de fazer um passeio guiado por uma guia local, falante de português, que nos levou a ver as vistas da cidade à noite. A Hungria havia estado subjugada à Áustria durante o império austro-húngaro, império esse que criou a cidade de Budapeste à luz da vizinha Viena, tendo-a deixado ao abandono durante muito tempo. A cidade, que fora jogada ao abandono, era uma cidade muito bonita e arquitectonicamente rica, mas apenas de dia; mal a noite caía, toda a vida desaparecia, deixando a cidade completamente às escuras, à falta de iluminação pública. Até que, certa altura, alguém na corte húngara teve a brilhante ideia de construir um museu em que as peças em exposição eram as próprias ruas da cidade, sendo que para tal dotou as ruas da cidade da iluminação de rua mais bonita que até aí alguém vira. Esta iniciativa foi um sucesso tal que as técnicas de iluminação na altura utilizadas foram aplicadas em outras cidades europeias como Paris (daí a chamarem a Budapeste, a Paris do Leste), e o que é facto é que a iluminação da cidade é absolutamente fantástica!
Regressámos ao hotel depois da visita guiada à cidade e eram apenas 23:30. Eu não tinha sono nenhum, nem me sentia cansado. Peguei então na minha máquina, dirigi-me ao balcão do hotel, e pedi um mapa onde estivesse marcada a localização do hotel. Perguntei qual a maneira mais fácil de chegar junto do rio e saí porta fora, sozinho, de mapa na mão, pronto para explorar a cidade à noite.
O que se segue é o resultado dos meus deambulos pelas ruas da cidade...




Passear nas ruas de Budapeste à noite, é como visitar um museu gratuitamente! As ruas, ao contrário do que eu achava, estavam cheias de gente a conversar e a passear, locais e turistas, com muita animação de rua, mesmo às 2 da manhã!
Hora do voo: 09:35
Tudo decorreu sem problemas e pouco depois da hora programada o avião descolava da Portela em Lisboa rumo a Budapeste na Hungria.
Tempo de vôo: 3:40 minutos.

A rota prevista era sensivelmente a mesma que tinha percorrido 3 anos antes quando estivera na Republica Checa, e ainda que a vários milhares de metros de altitude as paisagens que se avistam são espectaculares.
Rumo ao destino final, a rota leva-nos a sobrevoar toda a Península Ibérica, e devo dizer que nunca tinha feito uma viagem em que a visibilidade fosse tão boa, pois não vi uma única nuvem até sobrevoar a França, o que me permitiu ver com muito detalhe a cadeia montanhosa dos Pirinéus, e só posso dizer uma coisa: espectacular!
Sobrevoando todo o sul França, começa-se a ver um aglomerado montanhoso com muitos cumes brancos que se misturam com as nuvens, e rapidamente me apercebo que estamos prestes a entrar no norte de Itália e na Suiça e a vista desde o avião é de cortar a respiração: em pleno mês de Agosto, os cumes dos Alpes encontram-se cobertos de neve que rapidamente passam a vegetação de montanha densa e muito verde, à medida que a altitude diminui, acabando em vales escarpados e profundos onde se veêm rios a correr com as bordas ladeadas por inúmeras povoações - é uma vista magnífica!
Mesmo a 11.000 metros de altitude, a paisagem é simplesmente magnífica!
1:30 de viagem mais tarde aproximavamo-nos de Budapeste e aquela que tinha sido uma viagem calma, sem turbulência e com céu pouco nublado durante todo o caminho, estava prestes a acabar. A 25 minutos da aterragem apanhamos uma zona de turbulência e muita nebulosidade, e o seguinte anúncio fez-se ouvir por todo o avião "Senhoras e senhores pedimo-vos que regressem aos vossos lugares e que apertem os cintos de segurança pois estamos a entrar numa zona de grande turbulência. Em Budapeste o tempo está nublado, com chuva forte e trovoada à mistura, sendo que são neste momento 14:10 hora local, mais uma hora do que em Lisboa". "Trovoada?!?" pensei eu "Naaaaao! Voltem para trás!". Se há coisa desagradável é chegar ao destino de férias e apanhar mau tempo, especialmente se for nalgum local que não se conheça - é frustrante.
O avião encaminhou-se então para o aeroporto de Ferhinger em Budapeste e para lá chegar sobrevoou toda a cidade. Sinceramente não fazia ideia do que me esperava, mas francamente não estava à espera de ver uma cidade com as dimensões da que encontrei - no mínimo, o dobro da cidade de Lisboa!
Estava de facto tempo de chuva e trovoada, pois quando saímos à rua, já de malas na mão, deparamo-nos com um tempo abafado. "Afinal não está assim tão mau" pensei eu.
Entramos no autocarro da excursão que nos levou direitinhos ao hotel onde ficaríamos hospedados essa noite, bem no centro da cidade.
Mal pude, pousei as malas no quarto, peguei na minha máquina fotográfica, e dei uma volta à zona circundante do hotel - vi que estávamos na zona histórica da cidade, muito perto do rio Danúbio.
Devido a algumas confusões no aeroporto com um dos casais que vinha connosco na excursão, chegámos ao hotel bem mais tarde do que o previsto e pouco tempo já faltava para a primeira actividade das férias: um jantar típico húngaro, com música cigana ao vivo!
Depois do jantar, quem quisesse, teria a possibilidade de fazer um passeio guiado por uma guia local, falante de português, que nos levou a ver as vistas da cidade à noite. A Hungria havia estado subjugada à Áustria durante o império austro-húngaro, império esse que criou a cidade de Budapeste à luz da vizinha Viena, tendo-a deixado ao abandono durante muito tempo. A cidade, que fora jogada ao abandono, era uma cidade muito bonita e arquitectonicamente rica, mas apenas de dia; mal a noite caía, toda a vida desaparecia, deixando a cidade completamente às escuras, à falta de iluminação pública. Até que, certa altura, alguém na corte húngara teve a brilhante ideia de construir um museu em que as peças em exposição eram as próprias ruas da cidade, sendo que para tal dotou as ruas da cidade da iluminação de rua mais bonita que até aí alguém vira. Esta iniciativa foi um sucesso tal que as técnicas de iluminação na altura utilizadas foram aplicadas em outras cidades europeias como Paris (daí a chamarem a Budapeste, a Paris do Leste), e o que é facto é que a iluminação da cidade é absolutamente fantástica!
Regressámos ao hotel depois da visita guiada à cidade e eram apenas 23:30. Eu não tinha sono nenhum, nem me sentia cansado. Peguei então na minha máquina, dirigi-me ao balcão do hotel, e pedi um mapa onde estivesse marcada a localização do hotel. Perguntei qual a maneira mais fácil de chegar junto do rio e saí porta fora, sozinho, de mapa na mão, pronto para explorar a cidade à noite.
O que se segue é o resultado dos meus deambulos pelas ruas da cidade...
Passear nas ruas de Budapeste à noite, é como visitar um museu gratuitamente! As ruas, ao contrário do que eu achava, estavam cheias de gente a conversar e a passear, locais e turistas, com muita animação de rua, mesmo às 2 da manhã!
Friday, November 14, 2008
Diário de uma viagem II - Prólogo
No passado mês de Abril deste ano decidi partilhar convosco uma viagem que fiz ao Norte de África e que me marcou de forma muito vincada. Foi a primeira vez que saí da Europa e que visitei uma cultura distinta e muito diferente da nossa ocidental, e essa é uma experiência que, indubitavelmente, marca qualquer um.
Um ano depois da minha incursão ao Norte de África regressei às minhas viagens no velho continente europeu que tem muito para mostrar e, apesar de sermos todos ocidentais, tem países com hábitos e costumes tão diferentes do nosso Portugal, que vale naturalmente a pena ver.
Em Agosto de 2007 fiz então uma viagem por alguns países do Leste e Centro da Europa. Apesar das aparentes semelhanças com a nossa cultura ocidental à portuguesa, qualquer semelhança é pura coincidência.
Nos próximos posts que aqui colocarei mostrar-vos-ei a viagem por cinco países diferentes - mostrar-vos ei um pouco da Hungria, da Áustria, da Croácia, da Eslovénia e da Alemanha.
Mais uma vez, convido-vos a entrarem nesta aventura comigo e a partilharem comigo as vossas experiências vividas nestes e noutros locais.
Dou aqui início ao Diário de uma Viagem II - Europa 2007
Um ano depois da minha incursão ao Norte de África regressei às minhas viagens no velho continente europeu que tem muito para mostrar e, apesar de sermos todos ocidentais, tem países com hábitos e costumes tão diferentes do nosso Portugal, que vale naturalmente a pena ver.
Em Agosto de 2007 fiz então uma viagem por alguns países do Leste e Centro da Europa. Apesar das aparentes semelhanças com a nossa cultura ocidental à portuguesa, qualquer semelhança é pura coincidência.
Nos próximos posts que aqui colocarei mostrar-vos-ei a viagem por cinco países diferentes - mostrar-vos ei um pouco da Hungria, da Áustria, da Croácia, da Eslovénia e da Alemanha.
Mais uma vez, convido-vos a entrarem nesta aventura comigo e a partilharem comigo as vossas experiências vividas nestes e noutros locais.
Dou aqui início ao Diário de uma Viagem II - Europa 2007
Thursday, November 13, 2008
24 de Agosto de 2006
O último dia daquelas que foram umas das melhores viagens da minha vida.
O final de alguma coisa é sempre tempo de reflectir e recordar, mas antes de ir, dá sempre tempo para mais uma voltinha, para mais algumas fotografias, ou para mais umas compras.
Visto que saíamos do hotel para o aeroporto apenas às 13:00 tínhamos a manhã toda por nossa conta e o que decidi fazer foi ir à zona da cidade velha e mais uma vez me perder na profusão de cheiros, cores e sons (e perder-me na confusão mesmo) que por lá reina.


Por momentos tive 3 ou 4 crianças a correrem atrás de mim a chamarem-me de Ali Babá!

A hora de ida para o aeroporto chegara e o que tinha de ser, tinha muita força...
Chegara a hora de dizer adeus a uma cultura fabulosa. Chegara a hora de regressar a casa. E é porque tudo acaba que nós temos o prazer de desfrutá-la, enquanto ela dura.
O final de alguma coisa é sempre tempo de reflectir e recordar, mas antes de ir, dá sempre tempo para mais uma voltinha, para mais algumas fotografias, ou para mais umas compras.
Visto que saíamos do hotel para o aeroporto apenas às 13:00 tínhamos a manhã toda por nossa conta e o que decidi fazer foi ir à zona da cidade velha e mais uma vez me perder na profusão de cheiros, cores e sons (e perder-me na confusão mesmo) que por lá reina.
Por momentos tive 3 ou 4 crianças a correrem atrás de mim a chamarem-me de Ali Babá!
A hora de ida para o aeroporto chegara e o que tinha de ser, tinha muita força...
Chegara a hora de dizer adeus a uma cultura fabulosa. Chegara a hora de regressar a casa. E é porque tudo acaba que nós temos o prazer de desfrutá-la, enquanto ela dura.
Wednesday, November 12, 2008
23 de Agosto de 2006
A partir deste dia sairíamos do deserto e regressaríamos à costa norte do país e à capital, mas de caminho ainda visitaríamos aquela que é a 3ª maior mesquita do mundo.
Saímos do hotel relativamente cedo, por volta das 8 da manhã (ok, não foi de todo o pior dia, mas é cedo na mesma!) e tivemos oportunidade de passar um pouco pelo centro da cidade e ver os mercados típicos!
A agitação nas ruas logo às 8 da manhã era impressionante! Imensa gente a andar de um lado para o outro, a carregar mercadoria para venda na sua loja, ou então a caminho dos cafés, ou nas ruas a fumar as sheeshas!

Nessa noite tinha chovido mas o sol já era forte o suficiente para ter feito a água da chuva evaporar e então todas as casas e ruas tinham um ar lavado, como se alguém tivesse lá passado com um espanador para tirar o pó!
Prosseguimos então viagem até ao local onde se encontrava a 3ª maior mesquita do mundo, em Kairouan!


A mesquita era de facto muito grande, e tinha um grande pátio exterior onde as pessoas se podem ajoelhar para a oração, mas eu duvido que no Verão alguém se ajoelhasse ali!
Tivemos a oportunidade de ver também a sala de orações, à qual a entrada a não muçulmanos é proibida e nem se podia sequer tirar fotografias, mas basicamente era uma sala fechada, sem entradas de luz natural muito significativas, com o chão coberto por vários tapetes, e onde estavam algumas pessoas ajoelhadas a rezar!
Durante a tarde abandonámos a cidade de Kairouan para nos dirigirmos para o nosso destino final: Tunis.
Como ainda nos encontrávamos longe a tarde foi toda passada em viagem, com paragens apenas em postos de abastecimento para que toda a gente se pudesse reabastecer e esvaziar (if you know what I mean).
Chegamos então a Tunis ao final da tarde, mas ainda a tempo de aproveitarmos a piscina do hotel.
Sendo a ultima noite em viagem a melancolia apoderou-se daqueles com quem se tinham criado laços de amizade e então, após o jantar, grande parte do grupo se dirigiu ao jardim do hotel e se reuniu para cumprir uma tradição árabe: fumar a famosa sheesha. Eu que nunca na minha vida tinha sequer pegado num cigarro (nem peguei até hoje, leia-se) decidi "em roma sê romano" e experimentei dar uns bafos. Mal meti aquilo à boca e inspirei pensei "ok, bad idea" pois engasguei-me imediatamente e fiquei bastante aflito, de tal forma que nem senti o suposto sabor a maçã que aquilo tinha, mas pronto, ao menos posso dizer que fumei a autêntica sheesha em terras árabes!
Saímos do hotel relativamente cedo, por volta das 8 da manhã (ok, não foi de todo o pior dia, mas é cedo na mesma!) e tivemos oportunidade de passar um pouco pelo centro da cidade e ver os mercados típicos!
A agitação nas ruas logo às 8 da manhã era impressionante! Imensa gente a andar de um lado para o outro, a carregar mercadoria para venda na sua loja, ou então a caminho dos cafés, ou nas ruas a fumar as sheeshas!
Nessa noite tinha chovido mas o sol já era forte o suficiente para ter feito a água da chuva evaporar e então todas as casas e ruas tinham um ar lavado, como se alguém tivesse lá passado com um espanador para tirar o pó!
Prosseguimos então viagem até ao local onde se encontrava a 3ª maior mesquita do mundo, em Kairouan!
A mesquita era de facto muito grande, e tinha um grande pátio exterior onde as pessoas se podem ajoelhar para a oração, mas eu duvido que no Verão alguém se ajoelhasse ali!
Tivemos a oportunidade de ver também a sala de orações, à qual a entrada a não muçulmanos é proibida e nem se podia sequer tirar fotografias, mas basicamente era uma sala fechada, sem entradas de luz natural muito significativas, com o chão coberto por vários tapetes, e onde estavam algumas pessoas ajoelhadas a rezar!
Durante a tarde abandonámos a cidade de Kairouan para nos dirigirmos para o nosso destino final: Tunis.
Como ainda nos encontrávamos longe a tarde foi toda passada em viagem, com paragens apenas em postos de abastecimento para que toda a gente se pudesse reabastecer e esvaziar (if you know what I mean).
Chegamos então a Tunis ao final da tarde, mas ainda a tempo de aproveitarmos a piscina do hotel.
Sendo a ultima noite em viagem a melancolia apoderou-se daqueles com quem se tinham criado laços de amizade e então, após o jantar, grande parte do grupo se dirigiu ao jardim do hotel e se reuniu para cumprir uma tradição árabe: fumar a famosa sheesha. Eu que nunca na minha vida tinha sequer pegado num cigarro (nem peguei até hoje, leia-se) decidi "em roma sê romano" e experimentei dar uns bafos. Mal meti aquilo à boca e inspirei pensei "ok, bad idea" pois engasguei-me imediatamente e fiquei bastante aflito, de tal forma que nem senti o suposto sabor a maçã que aquilo tinha, mas pronto, ao menos posso dizer que fumei a autêntica sheesha em terras árabes!
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